PROBLEMAS OCULARES AFETAM MAIS AS MULHERES

02-03-2022
 É sabido que as mulheres costumam se cuidar mais do que os homens: vão ao médico com maior frequência, fazem exames periódicos e, em geral,  estão mais atentas à saúde mental e física. Entretanto, pesquisas indicam que elas são mais vulneráveis quando o assunto é doença ocular.  De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas a cada três pessoas cegas no mundo são mulheres. Entre os problemas oculares mais comuns no universo feminino estão a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) – principal causa de cegueira no mundo – retinopatia diabética, glaucoma, catarata, entre outros. Segundo o oftalmologista e professor da Ulbra, Cesar Silveira, essa propensão feminina decorre de muitos fatores, entre eles a questão genética e comportamental. “DMRI é uma degeneração que ocorre nas células da retina, a parte do olho responsável pela captação da imagem e do envio dessa informação para o cérebro. O ‘desgaste’ ou degeneração das células centrais da retina causa perda visual central, ou seja, na região aonde focamos objetos, rostos, palavras ou letras”, explica o médico. Ele chama atenção, também, para o fato da expectativa de vida das mulheres ser superior a dos homens, o que as deixaria mais propensas aos problemas decorrentes do envelhecimento, como é o caso da DMRI e catarata.     Da mesma forma, a gravidez também é um período em que as mulheres devem redobrar os cuidados com a saúde ocular, considerando as grandes alterações físicas e psicológicas. A pré-eclâmpsia – que é o aumento da pressão arterial – e o diabetesgestacional podem acarretar problemas graves de visão.     A boa notícia é que muitos dos fatores de risco para essas doenças podem ser evitáveis. “Os grandes inimigos são o tabagismo, a hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, aterosclerose, circunferência abdominal fora dos padrões de normalidade, alto índice de massa corporal, exposição excessiva aos raios ultravioleta e pouca atividade física. Esses fatores têm grande impacto e dependem apenas de mudanças nos hábitos de vida,” afirma o especialista.     Para uma boa saúde ocular, Silveira recomenda que as mulheres fiquem atentas às seguintes orientações:  Fazer um exame oftalmológico aos 40 anos; Conhecer o histórico de doenças na família; Manter atividade física regular; Parar de fumar; Manter uma alimentação balanceada; Proteger os olhos dos raios Uvs.Texto CCMS Multi Comunicação.
É sabido que as mulheres costumam se cuidar mais do que os homens: vão ao médico com maior frequência, fazem exames periódicos e, em geral, estão mais atentas à saúde mental e física. Entretanto, pesquisas indicam que elas são mais vulneráveis quando o assunto é doença ocular. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas a cada três pessoas cegas no mundo são mulheres. Entre os problemas oculares mais comuns no universo feminino estão a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) – principal causa de cegueira no mundo – retinopatia diabética, glaucoma, catarata, entre outros. Segundo o oftalmologista e professor da Ulbra, Cesar Silveira, essa propensão feminina decorre de muitos fatores, entre eles a questão genética e comportamental. “DMRI é uma degeneração que ocorre nas células da retina, a parte do olho responsável pela captação da imagem e do envio dessa informação para o cérebro. O ‘desgaste’ ou degeneração das células centrais da retina causa perda visual central, ou seja, na região aonde focamos objetos, rostos, palavras ou letras”, explica o médico. Ele chama atenção, também, para o fato da expectativa de vida das mulheres ser superior a dos homens, o que as deixaria mais propensas aos problemas decorrentes do envelhecimento, como é o caso da DMRI e catarata. Da mesma forma, a gravidez também é um período em que as mulheres devem redobrar os cuidados com a saúde ocular, considerando as grandes alterações físicas e psicológicas. A pré-eclâmpsia – que é o aumento da pressão arterial – e o diabetesgestacional podem acarretar problemas graves de visão. A boa notícia é que muitos dos fatores de risco para essas doenças podem ser evitáveis. “Os grandes inimigos são o tabagismo, a hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, aterosclerose, circunferência abdominal fora dos padrões de normalidade, alto índice de massa corporal, exposição excessiva aos raios ultravioleta e pouca atividade física. Esses fatores têm grande impacto e dependem apenas de mudanças nos hábitos de vida,” afirma o especialista. Para uma boa saúde ocular, Silveira recomenda que as mulheres fiquem atentas às seguintes orientações: Fazer um exame oftalmológico aos 40 anos; Conhecer o histórico de doenças na família; Manter atividade física regular; Parar de fumar; Manter uma alimentação balanceada; Proteger os olhos dos raios Uvs.Texto CCMS Multi Comunicação.